
Ajudar sem se prejudicar
Eu gosto muito da ideia de ajudar pessoas. Pesquisas apontam que quem faz voluntariado, assistência social ou qualquer atividade que leve a melhoria da vida no mundo, de um modo geral são mais felizes. Esse é o conceito de amor e felicidade muito antigo, pregado por Jesus e também a ideia budista de fazer o bem a todos os seres vivos.
Esse blog surgiu exatamente com esse propósito, ajudar pessoa a viver com liberdade através de uma filosofia financeira aplicada para liberdade. Com consciência de nossas ações, das formas de ganhar dinheiro e consumir.
Porém existe um lado perverso em ajudar, muitas vezes nos sacrificamos e colocamos em risco nossos próprios projetos, nossa vida e sonhos em função de fazer algo pelo outro. É muito importante ter atenção de não permitir que uma coisa boa nos leve a situações e condições ruins, assim como descrito no trecho abaixo, do livro O Homem Mais Rico Da Babilónia:
“É uma coisa boa socorrer os que estão em apuros, ajudar aqueles a quem o destino tem reservado contrariedades pesadas, prestar assistência aos que estão começando, para que eles possam progredir e tornarem-se cidadãos de valor, mas tudo isso deve ser propiciado com sensatez, … podemos correr o risco de carregar os fardos que pertencem a outrem.
Quem nunca quis ajudar alguém e acabou se prejudicando, quebrando a cara? Quem nunca emprestou dinheiro para parentes e amigos e está até agora esperando que paguem, que devolvam, que tenham vergonha na cara para retribuir sua gentileza? Quem nunca, de forma ingênua confiou seus segredos e bens mais valiosos e foi traído?
Eu já tentei ajudar pessoas e acabei me afundando junto com elas, na verdade, assim como acontece com acidentes de afogamento, muitas vezes quem se arrisca em salvar acaba morrendo enquanto a pessoa usa seu corpo para se manter na superfície.
Neste sentido é muito importante ter o discernimento de não se lançar ao mar quando sabemos que não temos os recursos necessários para tirar alguém da água sem corrermos o risco de ficar por lá. Os heróis da vida real morrem, precisamos nos proteger. Seja física, financeira, ou sentimentalmente falando.
A orientação de emergência que recebemos nos aviões, antes da partida, é muito clara: Em caso de uso de oxigênio, coloque a máscara primeiro em você. Esse conceito precisa valer também em nossas vidas quando precisamos decidir ajudar pessoas, mesmo que sejam aquelas que mais amamos.
É necessário muita coragem para negar ajuda, principalmente porque queremos de todo coração fazer isso. O amor Ágape( Incondicional), pregado por e Jesus e Buda, devem valer primeiramente para nós. É muito importante colocar a pele em risco, mas não a qualquer custo. Tem vezes que precisamos deixar ir, isso também é ajudar pessoas.
Imagem por ksyfffka07 – Pixabay
Sempre inspirador, Sapien. Acho que o importante é saber distinguir essas situações e não deixar de fazer o bem pra sempre por causa de algumas poucas decepções.
Abraço
Com certeza meu amigo. Fazer o bem de forma consciente sem se prejudicar e vigilante. Na dúvida a ação sempre será a melhor alternativa.
Abraço.
Oi Sapien, post bem legal. Acho que o meu problema nem é afogar junto com a pessoa, mas a expectativa que eu crio sobre uma determinada coisa. Por exemplo, eu já ensinei sobre investimentos para muitas pessoas, muitos amigos, inclusive. Você também, né rsrs. Alguns (2 amigos) pegaram rápido e hoje se tornaram investidores. Mas a maioria, continua na mesma ignorância financeira. Fico pensando nas minhas horas perdidas, literalmente, pois foram horas de ensino, e pouquíssima boa vontade das pessoas aprenderem por conta, já que elas querem fórmulas prontas e isso eu não tenho. Hoje em dia, eu deixei de ajudar, pois o pouco tempo livre que me resta, prefiro ficar com a minha família. Então tenho preferido dar uma resposta vaga, para justamente não criar mais expectativas. Beijos.
Oi Yuka,
Eu descobri que a pior coisa é tentar ensinar ou ajudar alguém que não quer ser ajudado. É uma decepção para ambos.
É normal a gente conhecer algo bom e querer compartilhar com quem amamos e dói quando essas pessoas recusam nossa ajuda voluntária e desinteressada.
Seguimos então com nossos próprios propósito.
Bjos
Oi Yuka,
Eu descobri que a pior coisa é tentar ensinar ou ajudar alguém que não quer ser ajudado. É uma decepção para ambos.
É normal a gente conhecer algo bom e querer compartilhar com quem amamos e dói quando essas pessoas recusam nossa ajuda voluntária e desinteressada.
Seguimos então com nossos próprios propósito.
Beijos e tudo de bom!